O ar estava quente quando eu entrei no aerodeslizador e permaneceu dessa forma até minha saída. Dei uma olhada de esguelha na Padawan que me acompanhava, Lettis Catzz, e sorri. Agarrei com firmeza o hilt no cinto e saltei para fora do cockpit.
– Dathomir. Me avise se você sentir alguma coisa, Mestre – disse Lettis, ativando o halo azulado que compunha seu sabre. Ela olhava freneticamente para os lados, farejando alguma coisa. Estar com uma Cathar tem suas vantagens. Assenti com a cabeça para ela ao mesmo tempo em que ativei o meu sabre. Posteriormente, ao dar-me conta de uma fumaça verde que circundava as árvores e traçava uma linha reta até uma caverna pouco distante, engoli em seco. Impedi Lettis de avançar ao pousar a mão em seu busto.
– Estamos aqui em uma missão diplomática, Padawan Lettis – comecei o mesmo discurso de sempre, calma. – Negociar com estes seres vai ser bastante difícil e fatigante. Prometa-me que não fará nenhuma loucura. – Maneei a cabeça negativamente e girei o sabre em minhas mãos. Postei-me à frente da Padawan e sorri com doçura quando ela acenou com a cabeça. Pisei em alguns galhos secos, ouvindo o estalo como se todos eles compusessem um alarme de perigo. Enrijeci a postura. À medida que me aproximava da caverna, era possuído por uma sensação de náuseas, tal como o cheiro de carne queimada. Não precisei bater na porta, pois instintivamente me atenderam. Me encararam com superioridade enquanto arrebitavam os queixos.
– Mestre Palarro, Padawan Cattz... Bem-vindos – uma mulher alta e esguia nos cumprimentou, aparente líder da seita. Percebi que seu feio olhar era dirigido aos nossos sabres de luz, e desliguei o meu prontamente, instigando Lettis a fazer o mesmo.
– Obrigada por nos receber.– pigarreei, observando a mulher com as sobrancelhas desniveladas, mas arqueadas. – Sua aliança é muito importante para o Templo Jedi.– Guardei o hilt no cinto novamente e curvei-me perante ela. Os seus seguidores seguravam flechas de plasma e apontavam para o chão, sem demonstrar qualquer vontade de nos atacar. Subitamente, o distúrbio na Força tornou-se maior, bem como a vontade de vomitar.
– Aliança? – indagou , pendendo a cabeça para o lado. – Eu tenho más notícias. Já nos aliamos a um outro tipo de organização que possui o nosso... perfil. – A mulher encarou-nos com uma mescla de repugnância e desgosto. Capturei o hilt do cinto novamente, mas não o liguei.
– Eu entendo – balbuciei, assentindo de leve com a cabeça. – Não possuímos alguma chance de resgatar essa aliança, Senhora? – Poucos instantes após o pedido, percebi que continuava do lado de fora da caverna, e a nossa única iluminação provinha das flechas plasmáticas, que brilhavam em um tom roxo, algumas vermelhas e outras até mesmo verdes e azuis. Olhei para trás por cima do ombro, como se estivesse em minhas sessões de meditação e a Força me chamasse para fazer algo. Aquelas pessoas não são confiáveis. Arrependi-me de perguntar se havia uma segunda chance e me apercebi de mais um aspecto que estava contra mim e Lettis: se elas não queiram se aliar a nós, por que ainda estávamos ali?
– Não – a voz da mulhersoou definitiva e fatal. – E nós não podíamos ter mencionado essa nova aliança. Sendo assim, sinto muito: teremos de eliminar ambos vocês. – Enquanto ela se ocupava de finalizar sua despedida, eu e Lettis já havíamos ligado nossos sabres. As flechas de plasma nos alvejavam duas por todo nosso perímetro, mas nos defendíamos de todos os projéteis com experiência. Concentrei a Força em meus pés e, após me apossar de Lettis, saltei cerca de quinze metros para longe. Não éramos páreos. Alcancei o aerodeslizador com a respiração ofegante, e o distúrbio na Força voltou a soar, como um alarme em meus ouvidos. Olhei para todos os lados, contemplando a escuridão. Vai ver era só o escuro.
– Dathomir. Me avise se você sentir alguma coisa, Mestre – disse Lettis, ativando o halo azulado que compunha seu sabre. Ela olhava freneticamente para os lados, farejando alguma coisa. Estar com uma Cathar tem suas vantagens. Assenti com a cabeça para ela ao mesmo tempo em que ativei o meu sabre. Posteriormente, ao dar-me conta de uma fumaça verde que circundava as árvores e traçava uma linha reta até uma caverna pouco distante, engoli em seco. Impedi Lettis de avançar ao pousar a mão em seu busto.
– Estamos aqui em uma missão diplomática, Padawan Lettis – comecei o mesmo discurso de sempre, calma. – Negociar com estes seres vai ser bastante difícil e fatigante. Prometa-me que não fará nenhuma loucura. – Maneei a cabeça negativamente e girei o sabre em minhas mãos. Postei-me à frente da Padawan e sorri com doçura quando ela acenou com a cabeça. Pisei em alguns galhos secos, ouvindo o estalo como se todos eles compusessem um alarme de perigo. Enrijeci a postura. À medida que me aproximava da caverna, era possuído por uma sensação de náuseas, tal como o cheiro de carne queimada. Não precisei bater na porta, pois instintivamente me atenderam. Me encararam com superioridade enquanto arrebitavam os queixos.
– Mestre Palarro, Padawan Cattz... Bem-vindos – uma mulher alta e esguia nos cumprimentou, aparente líder da seita. Percebi que seu feio olhar era dirigido aos nossos sabres de luz, e desliguei o meu prontamente, instigando Lettis a fazer o mesmo.
– Obrigada por nos receber.– pigarreei, observando a mulher com as sobrancelhas desniveladas, mas arqueadas. – Sua aliança é muito importante para o Templo Jedi.– Guardei o hilt no cinto novamente e curvei-me perante ela. Os seus seguidores seguravam flechas de plasma e apontavam para o chão, sem demonstrar qualquer vontade de nos atacar. Subitamente, o distúrbio na Força tornou-se maior, bem como a vontade de vomitar.
– Aliança? – indagou , pendendo a cabeça para o lado. – Eu tenho más notícias. Já nos aliamos a um outro tipo de organização que possui o nosso... perfil. – A mulher encarou-nos com uma mescla de repugnância e desgosto. Capturei o hilt do cinto novamente, mas não o liguei.
– Eu entendo – balbuciei, assentindo de leve com a cabeça. – Não possuímos alguma chance de resgatar essa aliança, Senhora? – Poucos instantes após o pedido, percebi que continuava do lado de fora da caverna, e a nossa única iluminação provinha das flechas plasmáticas, que brilhavam em um tom roxo, algumas vermelhas e outras até mesmo verdes e azuis. Olhei para trás por cima do ombro, como se estivesse em minhas sessões de meditação e a Força me chamasse para fazer algo. Aquelas pessoas não são confiáveis. Arrependi-me de perguntar se havia uma segunda chance e me apercebi de mais um aspecto que estava contra mim e Lettis: se elas não queiram se aliar a nós, por que ainda estávamos ali?
– Não – a voz da mulhersoou definitiva e fatal. – E nós não podíamos ter mencionado essa nova aliança. Sendo assim, sinto muito: teremos de eliminar ambos vocês. – Enquanto ela se ocupava de finalizar sua despedida, eu e Lettis já havíamos ligado nossos sabres. As flechas de plasma nos alvejavam duas por todo nosso perímetro, mas nos defendíamos de todos os projéteis com experiência. Concentrei a Força em meus pés e, após me apossar de Lettis, saltei cerca de quinze metros para longe. Não éramos páreos. Alcancei o aerodeslizador com a respiração ofegante, e o distúrbio na Força voltou a soar, como um alarme em meus ouvidos. Olhei para todos os lados, contemplando a escuridão. Vai ver era só o escuro.
Escorado ao topo de uma árvore em companhia de um Padawan aleatório que a Ordem mandou para me acompanhar, o sistema de Felúcia aparentava ser um ambiente muito bonito. Se não fosse pela aglomeração de várias raças, cada indivíduo a carregar consigo um tipo diferente de arma, o planeta seria ainda mais magnífico. Catharianos, felacatianos, shistavanenos, whipds, houks, besaliks e muitos outros cujo nome me fugia à cabeça. Concentrei-me durante alguns segundos; após esses, eu me tornei completamente invisível.
Adiante, o aparente líder gritava no microfone, andando de um lado para o outro, com figuras pomposas e bem vestidas atrás de si. Mantendo uma distância confortável, ajeitei o meu manto de Cavaleiro Jedi e amarrei-o com firmeza na cintura. Assim como era previsto, as raças mais destrutivas da galáxia estavam se revelando, e o seu alvo final não era ninguém mais, ninguém menos do que os Jedi. Minha cabeça rodava enquanto o líder misturava uivos com o seu discurso principal, pigarreando:
– Nós não precisamos dos Jedi! – sua voz ecoou por todo o ambiente, autoritária, ditatorial e imponente. – Eles têm nos oprimido durante muito tempo. Essa era há de acabar! Nós somos seres autossuficientes! – O meio-lobo cerrou os punhos e uivou novamente, seguido por mais de um milhão de miados, rugidos e grasnados, que eu, particularmente, nunca havia ouvido antes. – GUERRA!
Segurei o pulso do aprendiz que estava prestes e fisgar seu sabre de luz e dei meia-volta, obrigando-o a me acompanhar. Virei a cabeça para o lado ao sentir um grande distúrbio na força. A sensação tomava forma na trilha que levava a uma floresta negra. Desviei o olhar para não fornecer más expectativas para o Padawan que me perseguia, ou até para que eu não o assustasse. Ainda invisível, caminhei até a aeronave e, após adentrá-la e me preparar, parti para Coruscant.
Uma nova era estava prestes a começar.
Adiante, o aparente líder gritava no microfone, andando de um lado para o outro, com figuras pomposas e bem vestidas atrás de si. Mantendo uma distância confortável, ajeitei o meu manto de Cavaleiro Jedi e amarrei-o com firmeza na cintura. Assim como era previsto, as raças mais destrutivas da galáxia estavam se revelando, e o seu alvo final não era ninguém mais, ninguém menos do que os Jedi. Minha cabeça rodava enquanto o líder misturava uivos com o seu discurso principal, pigarreando:
– Nós não precisamos dos Jedi! – sua voz ecoou por todo o ambiente, autoritária, ditatorial e imponente. – Eles têm nos oprimido durante muito tempo. Essa era há de acabar! Nós somos seres autossuficientes! – O meio-lobo cerrou os punhos e uivou novamente, seguido por mais de um milhão de miados, rugidos e grasnados, que eu, particularmente, nunca havia ouvido antes. – GUERRA!
Segurei o pulso do aprendiz que estava prestes e fisgar seu sabre de luz e dei meia-volta, obrigando-o a me acompanhar. Virei a cabeça para o lado ao sentir um grande distúrbio na força. A sensação tomava forma na trilha que levava a uma floresta negra. Desviei o olhar para não fornecer más expectativas para o Padawan que me perseguia, ou até para que eu não o assustasse. Ainda invisível, caminhei até a aeronave e, após adentrá-la e me preparar, parti para Coruscant.
Uma nova era estava prestes a começar.